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Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2014 Kate Hewitt

© 2020 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Sequestrada pelo xeque, n.º 1827 julho 2020

Título original: Captured by the Sheikh

Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

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Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-1348-486-0

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Créditos

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

Capítulo 13

Capítulo 14

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Capítulo 1

 

 

 

 

 

– Alguma coisa está mal…

Elena Karras, rainha de Tália, mal ouvira a voz do comissário de bordo atrás dela quando um homem vestido com um fato escuro, de traços duros e expressão ininterpretável, veio ao seu encontro ao fundo da escadaria do jato real que a levara àquele deserto inóspito.

– Rainha Elena, bem-vinda a Kadar.

– Obrigada.

O homem fez uma inclinação de cabeça e apontou para um dos três todo-o-terreno blindados que esperavam na pista.

– Por favor, acompanhe-nos ao nosso destino – disse, com cortesia.

Elena não esperava uma receção espetacular ao chegar para se casar com o xeque Aziz al Bakir, mas pensava que teria havido mais do que alguns guarda-costas e veículos com os vidros fumados.

Então, recordou que o xeque queria que a sua chegada fosse discreta, devido à instabilidade política de Kadar. Segundo Aziz, desde a sua chegada ao trono, há um mês, aconteceram algumas revoltas. Da última vez que se tinham visto, o xeque assegurara-lhe de que estava tudo sob controlo, mas Elena pensou que tomar medidas de segurança era uma precaução necessária.

Ela, tal como o xeque, precisava que o seu casamento tivesse sucesso. Mal o conhecia, já que só se tinham visto algumas vezes, mas ela precisava de um marido e ele, de uma esposa.

Com desespero.

– Por aqui, Majestade.

O homem percorreu a pista ao seu lado até ao veículo. Abriu-lhe a porta e Elena levantou a cabeça parar olhar para as estrelas inumeráveis que brilhavam no céu.

– Rainha Elena…

Ela ficou tensa ao ouvir aquela voz assustada. Reconheceu o comissário de bordo do avião e registou demasiado tarde as suas palavras anteriores: «Alguma coisa está mal.»

Ia virar-se quando uma mão lhe pressionou as costas e a impediu.

– Entre no carro, Majestade.

Sentiu um suor frio nas omoplatas. O homem falara em voz baixa e decidida, desprovida da cortesia inicial. E ela soube com total certeza que não desejava entrar naquele carro.

– Um instante – murmurou. Baixou-se para ajustar o sapato e ganhar uns segundos. Tinha de pensar, apesar de estar aterrorizada. Alguma coisa estava mal. Os homens de Aziz não tinham ido buscá-la, como tinham combinado. Fora aquele desconhecido, quem quer que fosse. Tinha de fugir dele, elaborar um plano de fuga em segundos.

Novamente, voltava a acontecer-lhe o pior. Sabia tudo sobre situações perigosas. Sabia o que era enfrentar a morte e sobreviver.

E sabia que, se entrasse no carro, a possibilidade de fugir seria remota.

Se tirasse os sapatos, poderia voltar para o avião a correr. O comissário de bordo era, evidentemente, leal a Aziz. Se conseguissem fechar a porta antes de aquele homem a alcançar…

– Majestade – chamou-a o homem, impaciente, pressionando-lhe as costas com insistência.

Elena respirou fundo, tirou os sapatos e começou a correr. Ouviu um som atrás dela antes de uma mão a agarrar firmemente pela cintura e a levantar do chão.

Elena lutou e esperneou. Atrás dela, o corpo daquele homem parecia um muro de pedra. Inclinou-se para a frente, disposta a mordê-lo.

Com o calcanhar, deu-lhe um pontapé no joelho e repetiu o movimento. Depois, rodeou a perna do homem com a dela e voltou a dar-lhe um pontapé. Ambos caíram ao chão.

Ela endireitou-se como pôde na areia, mas o homem precipitou-se sobre ela e prendeu-a por baixo do seu corpo.

– Admiro a sua coragem, Majestade – murmurou-lhe ao ouvido, num tom rouco. – E a sua tenacidade. Mas acho que estão deslocados.

O homem virou-a, de modo que ficou deitada de costas. Olhou para ele, ofegante e com o coração acelerado. Estava em cima dela como uma pantera. Os seus olhos eram cor de âmbar, como os de um felino. Sentiu o seu calor e a sua força. Aquele homem irradiava poder, autoridade e perigo.

– Não teria conseguido chegar ao avião. E, mesmo que o tivesse feito, os homens que lá estão são-me leais.

– Os meus guarda-costas…

– Subornados.

– O comissário de bordo…

– Impotente.

– Quem é o senhor? – perguntou ela, tentando disfarçar o medo que sentia.

– Sou o futuro governante de Kadar – respondeu ele, com um sorriso selvagem.

Com agilidade, rodou sobre si próprio para se afastar dela e levantou-a com uma mão que se fechou em torno do seu pulso como uma algema. Voltou com ela para o carro, onde esperavam outros dois homens de fato escuro e rosto inexpressivo. Um deles abriu a porta traseira. Com uma cortesia brincalhona, o seu captor fez uma reverência a Elena.

– Entre, Majestade.

Elena observou a escuridão do interior do todo-o-terreno. Não podia entrar no carro. Assim que o fizesse, seria prisioneira daquele homem.

No entanto, já era, reconheceu. Se fingisse obedecer e estar assustada, talvez tivesse outra oportunidade de fugir. Também não teria de fingir muito: O terror começava a invadi-la.

– Diga-me quem é realmente.

– Já lhe disse, Majestade. Está a fazer-me perder a paciência. Entre no carro – insistiu ele, com cortesia, mas Elena percebeu a ameaça e o perigo por trás das suas palavras.

Engoliu em seco e entrou no carro.

O homem sentou-se ao seu lado e as portas fecharam-se. Pôs-lhe os sapatos no colo.

– Vai precisar deles – Não havia sotaque na sua voz, mas era claramente árabe, de Kadar. Tinha a pele da cor do bronze escuro e o cabelo preto como o azeviche.

Elena voltou a engolir em seco e calçou os sapatos. Estava despenteada, arranhara-se num joelho e a saia do vestido azul-marinho rasgara-se.

Pôs o cabelo atrás das orelhas e limpou os restos de areia do rosto. Olhou pela janela para tentar perceber para onde se dirigiam, mas não se via praticamente nada pelos vidros fumados. Kadar era um país pequeno situado na Península Arábica, com uma costa magnífica e um deserto cheio de rochas.

Olhou para o seu captor de soslaio. Parecia relaxado e seguro, mas alerta. Quem era? Porque a raptara?

E como ia libertar-se?

«Pensa», disse-se. O pensamento racional era o antídoto do pânico. Aquele homem devia ser um dos rebeldes a que Aziz se referira. O homem dissera-lhe que era o futuro governante de Kadar, o que significava que desejava o trono de Aziz. Devia tê-la raptado para impedir o casamento, porque devia conhecer a condição que havia no testamento do pai de Aziz.

Descobrira há algumas semanas, quando vira Aziz pela última vez, num evento diplomático. O pai de Aziz, o xeque Hashem, acabara de morrer e o filho fizera um comentário irónico sobre a sua necessidade de encontrar esposa. Elena não soubera se devia levá-lo a sério.

Andreas Markos, o presidente do Conselho de Tália, estava empenhado em casar-se com ela, alegando que uma jovem sem experiência não era qualificada para governar. Ameaçara organizar uma votação para abolir a monarquia quando o Conselho voltasse a reunir-se. Contudo, se ela já estivesse casada nessa altura… Se tivesse um rei consorte, Markos não poderia alegar a sua incapacidade para governar.

E as pessoas adoravam os casamentos e desejavam um casamento real. Elena era popular entre os habitantes de Tália e fora por isso que Markos ainda não se atrevera a destroná-la. Reinava há quatro anos. Um casamento real aumentaria a sua popularidade e fortaleceria a sua posição.

Era uma solução desesperada, mas era assim que Elena se sentia. Amava o seu país e o seu povo e desejava continuar a ser a rainha pelo bem do povo e em honra do pai, que dera a vida para que ela pudesse reinar.

Na manhã seguinte, Elena enviara uma carta a Aziz para marcar um encontro. Ambos tinham falado das suas respetivas posições. Elena precisava de um marido para contentar o Conselho; Aziz precisava de se casar nas seis semanas seguintes ao falecimento do pai ou ficaria sem título. Combinaram casar-se. Seria uma união por conveniência, sem amor, que lhes proporcionaria o cônjuge de que cada um precisava e filhos que fossem os seus herdeiros, um para Kadar e outro para Tália.

Era um perspetiva mercenária do casamento e da paternidade e, se ela fosse uma mulher normal ou até mesmo uma rainha normal, teria desejado algo diferente. No entanto, o seu reino pendia de um fio, por isso, casar-se com Aziz al Bakir parecera-lhe a única solução.

Portanto, tinha de se casar. E para isso, devia fugir.

– Como se chama? – perguntou ao homem.

Nem sequer olhou para ela.

– Chamo-me Khalil.

– Porque me raptou?

– Estamos a chegar ao nosso destino, Majestade. Lá, obterá respostas para as suas perguntas.

Esperaria. Estaria tranquila e procuraria a oportunidade de fugir. Contudo, o terror constrangia-lhe a garganta. Experimentara um medo semelhante anteriormente, como se o mundo se afastasse dela em câmara lenta enquanto esperava petrificada, sem acreditar que aquilo estava a acontecer realmente.

Sairia daquilo de um modo ou de outro. Não consentiria que um rebelde arruinasse o seu casamento nem acabasse com o seu reinado.

 

 

Khalil al Bakir lançou um olhar à mulher que estava ao seu lado. Sentava-se muito erguida, com o queixo levantado orgulhosamente e as pupilas dilatadas pelo medo.

Para sua tristeza, começou a sentir admiração por ela. A sua tentativa de fuga fora ridícula, mas valente, e experimentou uma simpatia inesperada por ela. Sabia o que era sentir-se preso e mostrar-se desafiante ao mesmo tempo. Não tentara, quando era uma criança, fugir do seu captor, Abdul Hafiz, apesar de saber que seria em vão? No deserto, não havia nenhum lugar onde pudesse esconder-se. As cicatrizes das suas costas testemunhavam as numerosas tentativas falhadas.

A rainha Elena não teria cicatrizes semelhantes. Não poderiam acusá-lo de maltratar a convidada. Só tencionava retê-la durante quatro dias, até decorrerem as seis semanas e Aziz se ver obrigado a parar de reivindicar o trono e convocar um referendo nacional para decidir quem seria o próximo xeque.

Khalil tinha a intenção de o ser.

Só estaria tranquilo quando se sentasse no trono que lhe correspondia por direito próprio. No entanto, não estava tranquilo desde os sete anos, quando o pai o arrastara para fora da aula dada pelo seu tutor, o atirara para as escadas da entrada do palácio e dissera:

«Não és meu filho.»

Fora a última vez que o vira e que vira a mãe e o seu lar.

Khalil fechou os olhos devido a umas lembranças que ainda o faziam cerrar os punhos e sentir que a bílis lhe subia à garganta. Não queria pensar naqueles dias nem recordar a expressão de repugnância, de ódio até, do rosto do pai, que adorava, nem os gritos angustiados da mãe enquanto a levavam. Morreu alguns meses depois de gripe porque não lhe tinham proporcionado os devidos cuidados médicos. Não queria pensar no terror que sentira quando o puseram na parte traseira de um camião para o levar para um posto avançado no deserto, nem no olhar de satisfação cruel de Abdul Hafiz quando o tinham atirado para os seus pés como um saco do lixo.

Não, não queria pensar em nada daquilo. Pensaria no futuro prometedor quando ele, o filho que o pai rejeitara pelo bastardo da amante, se sentasse no trono do reino que nascera para governar.

Vinte minutos depois, o carro parou no acampamento que Khalil considerava a sua casa há seis meses. Abriu a porta e virou-se para Elena, que o fulminou com o olhar.

– Onde me trouxe?

– Porque não sai e descobre? – Sem esperar que lhe respondesse, agarrou-a pelo pulso. Ela conteve um grito enquanto a tirava do carro. Ao tropeçar numa pedra, ele segurou-a e sentiu que os seios dela lhe tocavam no peito. Há muito tempo que não sentia as carícias de uma mulher e o seu corpo respondeu de forma instintiva ao experimentar a chama do desejo no seu interior. O cabelo dela cheirava a limão.

Contudo, não tinha tempo para a luxúria e, certamente, não com aquela mulher.

Assad, o seu braço direito, saiu de outro dos carros.

– Majestade.

Elena virou-se automaticamente e Khalil sorriu, cheio de satisfação, porque Assad se dirigia a ele, não à rainha. Embora Khalil não tivesse pedido oficialmente o título, os que lhe eram leais dirigiam-se a ele como se o tivesse feito.

Voltara a Kadar há seis meses, depois de ter de o abandonar aos dez anos. No entanto, as pessoas lembravam-se.

As tribos do deserto, mais vinculadas à tradição do que as de Siyad, a capital de Kadar, nunca tinham aceitado a decisão precipitada do xeque Hashem de abandonar a esposa por uma amante de que ninguém gostava e o filho, que declarara ilegítimo em público.

Quando Khalil voltou, nomearam-no xeque da tribo da mãe e consideraram-no o verdadeiro xeque de Kadar.

De todos os modos, não confiava em ninguém. A lealdade era caprichosa. O amor também era. Aprendera bem a lição dolorosa. Só confiava em si próprio.

– A rainha Elena e eu queremos um refrigerante – disse a Assad, em árabe. – Há uma tenda pronta?

– Sim, Majestade.

– Depois, podes falar-me dos últimos acontecimentos. Vou encarregar-me da rainha. – Virou-se para ela. – Se está a pensar em fugir – disse, em inglês, uma língua que ambos conheciam –, não se incomode em fazê-lo. O deserto prolonga-se por centenas de quilómetros em todos os sentidos e o primeiro oásis é a mais de um dia de camelo. Mesmo que consiga sair do acampamento, morrerá de sede ou da mordida de uma serpente ou um escorpião.

Fulminou-o com o olhar sem dizer nada. Khalil fez-lhe um gesto para que avançasse.

– Vamos beber um refrigerante e vou responder às suas perguntas, como prometi.

Ela assentiu e seguiu-o através do acampamento.

 

 

Elena reparou no que a rodeava enquanto andava atrás de Khalil. Algumas tendas formavam um semicírculo. Havia cavalos e camelos atados ao poste de um barracão. O vento transportava areia que se enfiava na boca e no cabelo.

Levou as mãos à cara e tentou tirar a areia dos olhos. Khalil afastou a lona da entrada da tenda para que passasse.

Elena respirou fundo. A única coisa que podia fazer era observar e escolher bem o momento.

Khalil foi para o outro extremo da tenda e apontou para uma mesa elegante de madeira de teca e para umas cadeiras baixas com almofadas bordadas. Elena observou que o interior da tenda era muito luxuoso.

– Sente-se, por favor.

– Quero que responda às minhas perguntas.

Khalil virou-se para olhar para ela, esboçando um sorriso leve, mas os seus olhos eram frios.

– A sua rebeldia é admirável, Majestade, mas só até certo ponto. Sente-se.

Elena obedeceu.

– Onde está o xeque Aziz?

– Provavelmente, em Siyad – indicou, encolhendo os ombros. – À sua espera.

– Espera-me…

– Amanhã.

– Amanhã?

– Recebeu a mensagem de que se atrasaria. Ninguém está à sua procura neste momento, Majestade – informou, num tom brincalhão. – E, quando o fizerem, já será tarde.

As implicações eram óbvias. Elena ficou com falta de ar e agarrou-se à beira da mesa. Tinha de estar tranquila. Ouviu que Khalil praguejava em voz baixa.

– Não é o que pensa.

Olhou para ele e voltou a ficar com falta de ar. Tudo nele era agilidade e graça. Era um predador.

– Então, não vai matar-me.

– Não sou um terrorista nem um sicário.

– No entanto, raptou uma rainha.

– Um mal necessário, receio.

– Não acho que o mal seja necessário. Então, o que vai fazer comigo?

Era uma pergunta a que não sabia se queria que respondesse, mas a ignorância era perigosa. Era melhor conhecer o perigo e o inimigo.

– Não vou fazer nada consigo – tranquilizou-a, com calma. – Só retê-la aqui com, espero, certos confortos.

Um dos guardas entrou com uma bandeja de comida. Elena observou um prato com tâmaras e figos, pão e tigelas com molhos. Não tinha apetite e, mesmo que tivesse, não ia comer com o inimigo.

– Obrigado, Assad – agradeceu Khalil ao homem, que fez uma inclinação com a cabeça antes de se retirar.

Baixou-se à frente da mesa em que Assad deixara a bandeja. Olhou para Elena com os seus olhos cor de âmbar. Eram de uma cor extraordinária. Com o cabelo escuro, aqueles olhos e a sua elegância predadora, parecia um leopardo ou uma pantera. Um animal bonito e aterrador.

– Deve ter fome, Majestade.

– Não.

– Sede, pelo menos. É perigoso não beber no deserto.

– O que é perigoso – contradisse ela –, é beber na presença dos inimigos.

Ele sorriu levemente e assentiu.

– Muito bem, eu bebo primeiro.

Observou-o enquanto servia uma espécie de sumo de fruta de um jarro de barro em dois copos altos. Pegou num e bebeu o dele. Ela observou a sua garganta enquanto engolia.

– Satisfeita? – murmurou, ao pousar o copo na mesa.